Aprendendo com a derrota
A dor também nos ensina
O naufrágio do Titanic é um dos eventos mais trágicos do século XX. Apesar de tamanha segurança empenhada em seu projeto, o transatlântico naufragou em sua viagem inaugural da cidade de Southampton rumo a Nova York em 1912, chocando-se com um iceberg e levando consigo mais de 1.500 passageiros. A história do Titanic pode nos ajudar a explorar alguns detalhes que serão úteis para nosso aprendizado sobre princípios de liderança.
O primeiro e grande princípio é o perigo da soberba ou arrogância. A soberba nos mantém permanentemente descontentes, nos dá um ar de arrogância, e nos faz acreditar que estamos sempre certos, acima da média e não podemos ser confrontados. A opulência e extravagância do Titanic e seus passageiros ilustram a essência negativa da soberba. Devemos lembrar que a humildade é uma das maiores virtudes de um líder.
O segundo princípio universal que foi infringido e que pode ter levado ao naufrágio do Titanic foi o perigo do individualismo. O capitão do Titanic, considerado o melhor do mundo, recebeu pelo menos quatro avisos de perigo, mas manteve a rota e a velocidade, sem ouvir a equipe e prestar atenção nos avisos emitidos. O individualismo nos cega e nos impede de trabalhar em equipe, de ouvir opiniões diferentes, e de estarmos abertos a sugestões. Devemos lembrar que o trabalho em equipe e o sincronismo entre as diferentes pessoas envolvidas são incontornáveis.
O terceiro princípio é a importância do planejamento e da preparação. O Titanic foi construído com muito cuidado e tecnologia avançada, mas seu planejamento e preparação falharam. O navio não tinha botes suficientes para a quantidade de passageiros e a tripulação não estava preparada para emergências. É preciso planejar e estar preparado para todos os cenários possíveis, especialmente em situações críticas.
O quarto princípio é a importância de se ter liderança efetiva. Durante o naufrágio, faltou liderança efetiva para coordenar as ações de resgate, o que causou muitas vidas perdidas. Uma liderança efetiva deve ser capaz de agir rapidamente, tomar decisões difíceis e liderar pelo exemplo.
O quinto princípio é a importância da comunicação. A comunicação entre a tripulação do Titanic foi falha, o que resultou em ações descoordenadas e ineficazes durante o naufrágio. Uma boa comunicação é essencial para um trabalho em equipe efetivo e para lidar com situações de emergência.
Por fim, o sexto princípio é a importância de aprender com os erros. O naufrágio do Titanic foi um evento trágico, mas sua história nos ensina importantes lições sobre liderança, trabalho em equipe, planejamento, preparação, liderança efetiva e comunicação. Devemos aprender com nossos erros e os erros dos outros para evitar repeti-los no futuro e melhorar nossas práticas.

